A plataforma de e-commerce permaneceu fora do ar desde sábado, quando a Americanas S/A , dona da marca, detectou um “acesso não autorizado”. A companhia não fornece mais detalhes sobre o ocorrido. A equipe de TI da empresa foi mobiliada e o retorno gradativo é o primeiro sinal de retorno em quatro dias fora do ar.
É um problema e tanto, uma vez que mais de 60% das vendas do grupo hoje se dão por meios digitais. A empresa foi duramente castigada pelo mercado financeiro nesta semana: apenas na segunda-feira e na terça, seus papéis tiveram desvalorização superior a 10%, o que se refletiu em uma queda de valor de mercado da ordem de R$ 3,5 bilhões.
Ontem, os papéis subiram, mas em ritmo bem menor: 2,3%, por volta das 12h20, para R$ 30,50 cada ação. A instabilidade motivou críticas de clientes, que reclamam nas redes sociais de não conseguirem acompanhar a entrega de seus produtos ou até mesmo retirá-los nas lojas físicas — que seguem operando normalmente.
O que irritou os usuários foi a falta de clareza na comunicação ou a ausência dela aos clientes. O problema expõe parte do problema das operações destas empresas no país: o despreparo para lidar com a cibersegurança.