O sistema operacional Linux está se tornando, cada vez mais, um ponto de interesse para cibercriminosos na hora de atacar empresas com ransomware.
Apenas no primeiro semestre de 2022, houve um aumento de 75% no volume de ataques contra estruturas Linux, na comparação com o mesmo período do ano passado, uma demonstração clara no aumento de escopo. Os dados apontam mais de 1,9 mil detecções de campanhas contra o ecossistema entre janeiro e junho deste ano, contra 1,1 mil registradas no período anterior.
Entre as razões para esse crescimento está a adoção cada vez maior das plataformas baseadas em Linux por serviços de cloud computing, tão necessários nesta era do trabalho híbrido.
Com isso, vêm deslizes dos administradores na hora de proteger seus sistemas ou um desconhecimento sobre uma nova tecnologia, que acabam facilitando os ataques contra o mercado corporativo.
Na medida em que a profissionalização do mercado cibercriminoso segue adiante, assim como a oferta de sequestro digital como serviço, três grupos surgem como as principais ameaças.
Além do LockBit, que foi o responsável pelo ataque à empresa brasileira de atendimentos Atento, estão as quadrilhas Conti e BlackCat, a segunda em volume de ataques contra empresas do Brasil.
A falta de atualizações em servidores e plataformas online também é citada como um elemento fundamental para o aumento nos ataques.