A verdade que muitas empresas ainda ignoram é: cibersegurança defensiva sozinha não protege mais ninguém. Firewall, antivírus, configurações de rede são apenas o ponto de partida. E confiar apenas nisso é o mesmo que trancar a porta da frente e deixar todas as janelas abertas. Quem trata cibersegurança como um item técnico isolado está vulnerável. E o mais perigoso é acreditar que está seguro.
Hoje, qualquer pequena mudança em um sistema pode criar uma nova brecha explorável. Cada linha de código nova, cada atualização, cada integração precisa ser tratada como uma possível entrada para um ataque. E não existe ferramenta mágica que substitua o olhar ofensivo. Só o ataque simula o ataque. Só testes ofensivos reais conseguem revelar falhas que nenhum sistema defensivo detectaria.
Empresas que dependem da tecnologia para crescer, inovar e operar com eficiência precisam tratar a cibersegurança como parte do processo, não como um custo ou etapa burocrática. Testes contínuos deixou de ser opção. É o único caminho para garantir que aquilo que está sendo colocado em produção não se torne uma bomba-relógio invisível dentro do seu ambiente digital.
Cibersegurança de verdade não se baseia em confiança, mas em validação contínua.
Andrew Martinez – Fundador e CEO da HackerSec.
O maior erro de uma empresa hoje é presumir que está protegida só porque ninguém invadiu ainda. Cibersegurança não se mede pela ausência de ataques, mas pela capacidade de antecipá-los e bloqueá-los antes que aconteçam. E isso só é possível com uma postura ofensiva, constante e alinhada à realidade dos ataques modernos.