Nova Variante do Botnet Gafgyt Mira Serviços SSH

Pesquisadores de cibersegurança descobriram uma nova variante do botnet Gafgyt que está direcionando máquinas com senhas SSH fracas para, em última análise, minerar criptomoedas em instâncias comprometidas, aproveitando o poder computacional de suas GPUs. Essa descoberta indica que o “botnet de IoT está mirando servidores mais robustos que operam em ambientes nativos de nuvem”, disse o pesquisador Assaf Morag, em uma análise publicada na última quarta-feira. Os dispositivos infectados são controlados em um botnet capaz de lançar ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS) contra alvos de interesse.

Evidências sugerem que o Gafgyt e o Necro são operados por um grupo de ameaças chamado Keksec. Os botnets de IoT, como o Gafgyt, estão em constante evolução, adicionando novos recursos. Em 2021, variantes foram detectadas utilizando a rede TOR para ocultar atividades maliciosas, além de incorporarem módulos do código-fonte vazado do Mirai. Vale lembrar que o código-fonte do Gafgyt foi vazado online no início de 2015, alimentando ainda mais o surgimento de novas versões e adaptações.

A cadeia de ataque mais recente envolve o uso de força bruta em servidores SSH com senhas fracas para implantar payloads de próxima etapa, facilitando um ataque de mineração de criptomoedas usando o “systemd-net”. Antes disso, o malware encerra outros malwares concorrentes que já estão em execução no host comprometido.

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