Os recentes ataques cibernéticos contra grandes empresas especialmente no Brasil têm deixado o mercado nacional em alerta quanto a suas proteções. A principal dificuldade para que empresas e governos estejam preparados está na escassez de profissionais qualificados.
De acordo com o estudo sobre a força de trabalho em cibersegurança publicado pela ISC² em 2021 apontou que o Brasil tem o maior déficit de mão de obra em cibersegurança. De acordo com o levantamento, é necessário a inclusão de 441mil profissionais para que tenha um equilíbrio.
Essa realidade tem feito com que profissionais qualificados sejam cada vez mais disputados, aumentando a rotatividade desses profissionais em empresas. Segundo levantamentos, um profissional de cibersegurança permanece me média 6 meses em uma mesma empresa e os principais motivos de mudança de empresa está em oferta salarial maior e importância da empresa em investir no setor.
Um levantamento feito pela equipe da empresa HackerSec mostrou que houve um aumento médio de 104% na faixa salarial de profissionais de cibersegurança entre 2016 e 2021. Um Analista de Segurança da Informações que iniciava com um salário médio de R$3.100,00 reais, hoje tem uma remuneração de aproximadamente R$6.400,00.
Segundo Andrew Martinez, CEO da empresa HackerSec, essa valorização do mercado só vai aumentar. “Os ataques cibernéticos não vão parar de crescer e a cibersegurança passou a ser vital para qualquer negócio. Quem se qualificar para esse mercado vai ter uma estabilidade profissional garantida por muitos anos ainda”.