Malware BRATA ganha recursos avançados para dispositivos Android

Os operadores por trás do BRATA mais uma vez adicionaram mais recursos ao malware móvel para Android na tentativa de tornar seus ataques contra aplicativos financeiros mais furtivos.

“Na verdade, o modus operandi agora se encaixa em um padrão de atividade de Ameaça Persistente Avançada (APT)”, disse a empresa italiana de segurança cibernética Cleafy em um relatório na semana passada.

“Este termo é usado para descrever uma campanha de ataque na qual os cibercriminosos estabelecem uma presença de longo prazo em uma rede direcionada para roubar informações confidenciais”.

O BRATA foi detectado pela primeira vez no Brasil no final de 2018, antes de fazer sua primeira aparição na Europa em abril passado, disfarçado de software antivírus e outras ferramentas de produtividade comuns para enganar os usuários.

A mudança no padrão de ataque, que atingiu novos recordes no início de abril de 2022, envolve a adaptação do malware para atacar uma instituição financeira específica por vez, mudando para um banco diferente somente depois que a vítima começar a implementar contramedidas contra a ameaça.

Os novos recursos permitem personificar a página de login da instituição financeira para coletar credenciais, acessar mensagens SMS e carregar uma carga de segundo estágio de um servidor remoto para registrar eventos no dispositivo comprometido.

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