Justiça Eleitoral é alertada sobre possível ataque de cibercriminosos

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) trabalha com a possibilidade de sofrer ciberataques às vésperas das eleições. Diante do cenário global de ameaças cibernéticas, a Corte Eleitoral vem implementando medidas para proteger o sistema eleitoral em Brasília e também nos tribunais regionais.

Segundo relatório interno, o TSE não descarta ser alvo de um ataque como o que paralisou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) por uma semana em novembro de 2020. A Corte foi alvo de um “ransomware”, um sofisticado malware que sequestra dados e só os devolve mediante pagamento de resgate.

Servidores e ministros ficaram impossibilitados de acessar arquivos e e-mails. O andamento de milhares de processos ficou prejudicado.

Uma das metas do TSE é preservar a credibilidade do sistema, considerado um dos mais seguros do mundo. Mesmo com ataques malsucedidos ou menos complexos, toda a segurança do pleito pode ser comprometida a partir da atuação coordenada de atores políticos.

O TSE afirmou que um programa nacional de cibersegurança vem sendo implementado em toda a Justiça Eleitoral, mas não quis dar detalhes por motivo de segurança.

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