A gigante da Internet Google concordou em pagar uma multa recorde de US$ 391,5 milhões para fazer um acordo com 40 estados dos EUA por acusações de que a empresa enganou os usuários sobre a coleta de dados de localização pessoal.

“O Google enganou seus usuários ao pensar que eles haviam desativado o rastreamento de localização em suas configurações de conta, quando, na verdade, o Google continuou a coletar suas informações de localização”, disse a procuradora-geral do Oregon, Ellen Rosenblum , na segunda-feira (14).

“Durante anos, o Google priorizou o lucro sobre a privacidade de seus usuários. Eles foram astutos e enganosos”, afirmou Rosenblum.

A investigação foi desencadeada por um relatório de 2018 da Associated Press que revelou que o Google continuava rastreando a localização dos usuários no Android e iOS, mesmo quando eles desativavam o “histórico de localização” nas configurações da conta, prejudicando efetivamente os controles de privacidade.

Como parte do acordo de privacidade, o Google é obrigado a mostrar informações adicionais aos usuários ao ativar ou desativar uma configuração relacionada à localização, evitar ocultar informações importantes sobre o rastreamento de localização e oferecer detalhes sobre os tipos de dados de localização coletados.