O FBI confirmou a compra da poderosa ferramenta do NSO Group, Pegasus, cujo principal objetivo é vigiar jornalistas, dissidentes e ativistas de direitos humanos como já foi estabelecido há muito tempo.
A agência acrescentou em comunicado na última quarta-feira (02) que obteve uma licença limitada da empresa israelense “apenas para teste e avaliação de produtos”, nunca a usando operacionalmente ou para apoiar qualquer investigação.
Mas os críticos se perguntaram por que a principal agência de aplicação da lei dos EUA precisaria pagar pelo acesso a uma ferramenta de vigilância notória que foi amplamente pesquisada por detetives cibernéticos de interesse público se seu interesse fosse tão limitado.
Em novembro, o Departamento de Comércio dos EUA colocou o NSO Group em sua black list, impedindo-o de acessar a tecnologia dos EUA. O NSO Group disse que o Pegasus está programado para não segmentar telefones com o código de país +1 dos EUA, mas cidadãos americanos que moram no exterior estão entre suas vítimas.