Asif William Rahman, ex-analista da Agência Central de Inteligência (CIA) dos EUA, confessou ter transmitido informações confidenciais de defesa nacional para pessoas não autorizadas. Ele enfrenta até 10 anos de prisão, com sentença marcada para 15 de maio de 2025. Rahman foi preso em novembro de 2024 e acusado de reter e compartilhar documentos secretos sem permissão.
Entre as acusações, Rahman imprimiu e transportou documentos classificados como “Secret” e “Top Secret” para sua residência, onde os alterou para ocultar suas ações. Ele compartilhou informações confidenciais com pessoas que sabia não terem autorização, incluindo detalhes sobre planos de um aliado dos EUA para ações militares contra um adversário estrangeiro. Essas informações acabaram vazando em plataformas como Telegram, potencialmente ligadas a ataques planejados de Israel contra o Irã. Rahman também tentou apagar rastros, alterando arquivos e registros pessoais para mascarar suas opiniões sobre a política dos EUA e suas atividades ilícitas. O FBI condenou sua traição à confiança pública e às responsabilidades associadas a sua posição.
Além disso, o Escritório Nacional de Investigação das Filipinas prendeu um engenheiro chinês e dois cidadãos filipinos por espionagem em infraestruturas críticas. Deng Yuanqing, engenheiro de software vinculado ao Exército de Libertação Popular da China, é suspeito de liderar operações de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento com equipamentos especializados. Os espiões usaram um veículo adaptado para mapear áreas estratégicas de Luzon e da Região da Capital Nacional sem permissão do governo filipino. Autoridades também descobriram um sistema controlado remotamente com arquivos sensíveis, indicando conexões com tensões geopolíticas no Mar do Sul da China.