A Armadilha do Pentest Genérico

Muitas empresas se deixam seduzir pelos chamados ‘pentests genéricos’ ou “pentests baratos”, testes de invasão automatizados que prometem resultados rápidos e custos reduzidos. O problema é que esses testes padronizados oferecem uma falsa sensação de segurança, deixando de abordar vulnerabilidades específicas que atacantes experientes exploram. Eles se limitam a seguir checklists pré-definidos, ignorando contextos críticos como a infraestrutura única da empresa, configurações específicas de sistemas, e ameaças que se adaptam ao ambiente em tempo real.

Um pentest que não considera a lógica de negócios, a interação entre componentes do sistema ou as falhas que emergem da complexidade dos fluxos operacionais é pouco mais do que uma simulação superficial. Ele não explora vetores de ataque menos óbvios, como a combinação de vulnerabilidades menores que, juntas, podem resultar em brechas significativas. Além disso, pentests genéricos raramente incorporam técnicas de evasão avançadas, deixando as empresas vulneráveis a ataques que utilizam métodos mais sofisticados e sutis para evitar a detecção.

A realidade é que cibercriminosos não seguem roteiros fixos. Eles adaptam, inovam e persistem. Ao apostar em testes genéricos, as empresas ignoram a necessidade de uma avaliação que pense como um invasor real, que não se limita a um script, mas sim busca explorar ao máximo as fraquezas da organização.

Investimento Realista para Cibersegurança de Qualidade

Um pentest pontual bem feito, realizado por uma empresa de confiança, não é um serviço de prateleira. Ele demanda expertise, tempo e uma abordagem personalizada. Para dar uma ideia, um projeto sério parte de R$ 35 mil em um escopo mínimo e pode ultrapassar R$ 200 mil em escopos mais complexos. É um investimento que reflete a profundidade e a qualidade do serviço entregue, garantindo que as vulnerabilidades da sua empresa sejam realmente expostas e corrigidas.

Quem ainda acredita na segurança proporcionada por um ‘pentest de prateleira’ está, na verdade, apostando contra a própria segurança. A pergunta é: você quer continuar ignorando essas lacunas, ou está pronto para encarar a realidade da cibersegurança com a seriedade que ela exige?

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