Um levantamento apontou que os custos envolvidos em um ataque desse tipo podem ser até sete vezes mais do que o resgate pedido pelos criminosos, que na medida em que miram organizações cada vez maiores, transformam os valores em uma pequena parcela dos prejuízos que também envolvem tarefas de resposta e mitigação de incidentes, indisponibilidade de sistemas, custos de monitoramento e honorários jurídicos.
A conclusão aparece em um levantamento da Check Point Research, que decidiu olhar para o outro lado dos incidentes cibernéticos que acontecem todos os dias.
De acordo com a companhia, na medida em que os ataques se tornam mais frequentes e rápidos, aumenta o valor do resgate, mas também o impacto sobre as corporações atingidas e o chamado “custo colateral”.
O estudo estabeleceu uma relação inversa entre o preços de resgate e os gastos gerais relacionados às ocorrências.
A métrica de sempre continua valendo — quanto maior a companhia, mais caro o resgate —, mas o que os analistas notaram é que o valor pedido é um pequeno componente do custo total, ainda que varie de 0,7% a 5% da receita anual. Tais questões, também, aumentam a possibilidade de pagamento, já que os prejuízos envolvidos em uma parada longa podem ser muito maiores.