O setor de varejo brasileiro está em colapso iminente. Nos últimos meses, ataques cibernéticos têm atingido redes de lojas, e-commerces e plataformas de pagamento com uma agressividade sem precedentes, expondo a fragilidade e a vulnerabilidade das empresas em um mercado obcecado por vendas e descuidado com segurança.
Dados de clientes são explorados, transações manipuladas, e a cadeia de valor é paralisada enquanto os atacantes exigem resgates milionários, com potencial de arruinar reputações em questão de minutos.
Marisa S.A. e Vivara foram algumas das principais vítimas desses ataques no segundo semestre de 2024. Os impactos foram devastadores, evidenciando o despreparo do setor varejista para enfrentar ameaças digitais e destacando a urgência de uma abordagem mais robusta de segurança.
Esse aumento brutal dos ataques não é coincidência: ele reflete a negligência crônica de uma indústria que, obcecada por vendas e engajada em operações online, investe pouco em cibersegurança. Criminosos exploram as falhas de sistemas frágeis e processos mal preparados, e o varejo se tornou, assim, o novo campo de batalha cibernético no Brasil.
A falha em priorizar a cibersegurança não é apenas uma irresponsabilidade, é um convite ao desastre.