O mercado de cibersegurança tem sido bombardeado com a ideia de que soluções automatizadas são a resposta definitiva para proteger os ativos digitais das empresas. Mas a realidade é bem diferente. Na verdade, a dependência excessiva dessas ferramentas pode estar criando uma falsa sensação de segurança, deixando empresas expostas a ameaças que evoluem muito mais rápido do que qualquer algoritmo é capaz de acompanhar.
O que muitas empresas não percebem é que os cibercriminosos já aprenderam a contornar esses sistemas automatizados. Eles estudam padrões, exploram vulnerabilidades que passam despercebidas e se aproveitam da complacência de quem acredita que uma solução genérica pode cobrir todas as bases. A verdade é que a cibersegurança requer uma abordagem mais profunda e humana, algo que as ferramentas simplesmente não conseguem oferecer.
Profissionais do setor começaram a questionar se as empresas estão sendo conduzidas por campanhas de marketing que vendem soluções fáceis e baratas, mas que na prática não resistem a ataques bem planejados. E quando um ataque acontece, quem paga o preço é a empresa que confiou cegamente na promessa de proteção automatizada.
A maturidade em cibersegurança passa por reconhecer que o investimento em inteligência humana e estratégias customizadas é a única forma de estar realmente à frente das ameaças. Aqueles que ainda não entenderam isso talvez já estejam um passo atrás, e o mercado não perdoa quem hesita.