A cibersegurança no Brasil enfrenta um ponto de inflexão: as ameaças evoluem, mas a resposta do mercado nem sempre acompanha essa transformação. Muitas empresas ainda adotam soluções genéricas, acreditando que ferramentas automatizadas são suficientes para proteger seus ativos. No entanto, o cenário atual exige uma abordagem muito mais estratégica e direcionada.
Conversando com líderes do setor, percebe-se que a verdadeira evolução da cibersegurança passa por uma combinação de experiência prática e inteligência. Andrew Martinez, CEO da HackerSec, aponta que o desafio não é apenas reagir a ataques, mas antecipá-los e compreender o comportamento dos invasores antes que eles se tornem uma ameaça real. Essa visão tem se mostrado essencial para organizações que buscam um nível de proteção além do básico.
O mercado começa a perceber que a segurança cibernética não é mais um luxo ou uma camada extra de proteção. É uma necessidade estratégica que pode determinar o futuro de uma empresa. Enquanto muitos ainda se acomodam com soluções de prateleira, há uma crescente consciência de que a cibersegurança precisa ser encarada como um ativo crítico para o negócio.
O processo de evolução está em andamento, e aqueles que desejam realmente se proteger precisam adotar uma postura ativa e informada. A cibersegurança no Brasil tem um longo caminho a percorrer, e a liderança de profissionais que entendem o que realmente importa está fazendo a diferença.