A OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, admitiu que as interrupções intermitentes em sua principal oferta de IA generativa nos últimos dias foram causadas por ataques de negação de serviço distribuído (DDoS).
De acordo com a página de status do desenvolvedor, o ChatGPT e sua API vêm sofrendo “interrupções periódicas” desde o último dia 8 de novembro.
“Estamos lidando com interrupções periódicas devido a um padrão de tráfego anormal, reflexo de um ataque DDoS. Continuamos trabalhando para mitigar isso”, disse a OpenAI. O grupo hacktivista Anonymous Sudan assumiu a responsabilidade pelos ataques através do Telegram.
Além de seu objetivo declarado de atacar “qualquer empresa americana”, o grupo afirmou ter escolhido a OpenAI por seu apoio a Israel.
O país tem recebido ampla condenação recentemente por seu bombardeio de civis palestinos. A declaração citou “a cooperação da OpenAI com o estado de ocupação de Israel e o CEO da OpenAI dizendo que está disposto a investir mais em Israel, e suas várias reuniões com autoridades israelenses como Netanyahu”. O Anonymous Sudan acrescentou que “o ChatGPT tem um viés geral em favor de Israel e contra a Palestina”.
O grupo reivindicou a responsabilidade por ataques DDoS contra empresas suecas no início do ano, em uma ação que afirmou ser uma retaliação por um incidente de queima do Alcorão perto da embaixada da Turquia em Estocolmo.
No entanto, especialistas sugeriram que o grupo hacktivista é na verdade um grupo apoiado pelo estado russo com a missão de amplificar o sentimento antiocidental. Ele também foi vinculado ao prolífico grupo russo de ‘hacktivistas’ Killnet. A OpenAI continua sendo uma das empresas de tecnologia mais comentadas, tornando-a um alvo típico para hackers.