Na última sexta-feira (05), a rede de laboratórios Fleury foi alvo de um ataque cibernético, marcando o segundo ataque em dois anos no grupo, que é responsável por marcas como a+ Medicina Diagnóstica, Laboratório Weinmann, Labs a+, Clínica Felippe Mattoso, Diagnoson a+, Weinmann Serdil, Instituto de Radiologia, Campana, Cedire, Centro de Patologia Clínica, Diagmax, LAFE, Inlab, Papaiz e SantéCorp.
Os sistemas do grupo Fleury ficaram completamente paralisados desde as 6h de sexta-feira, levando ao fim do agendamento de exames, entre outras atividades. O laboratório informou que as operações estão voltando ao normal de maneira gradual, porém de forma controlada.
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz informou que o serviço do laboratório Fleury ficou indisponível para entrega de resultados de exames de análises clínicas entre a madrugada de sexta-feira e a tarde de domingo, e que o serviço ainda não foi normalizado. Durante este período, o hospital tem operado em regime de contingência e fornecido os resultados de todos os casos críticos de UTI, pronto atendimento e pacientes internados.
“Estamos gradualmente normalizando nossas operações de forma controlada, com os devidos testes de segurança sendo executados, priorizando a integração automática de sistemas em hospitais em nossos ambientes, que vem ocorrendo de forma gradativa. As Unidades seguem atendendo nossos clientes com sistemas já restabelecidos”, afirma a empresa.
“O setor da saúde é um alvo bem atrativo para os cibercriminosos, devido à sensibilidade dos dados dados de pacientes. Um vazamento de informações pode trazer prejuízos à vida humana, multas e danos à imagem da empresa.” afirma André Silva, COO da empresa HackerSec.