Uma nova variante do ransomware Clop mira diretamente servidores Linux rodando softwares da Oracle, mas também contém falhas que permitem a liberação dos arquivos após ataques, sem a necessidade de pagamento ou negociação com os criminosos.
O malware que vem circulando desde dezembro do ano passado ainda parece estar em fase inicial de implementação. A SentinelLabs é a principal responsável por isso, liberando no GitHub um script programado em Python que é capaz de liberar arquivos bloqueados pelo Crop.
O segredo está no uso de uma “chave mestra” de criptografia RC4 para realizar o travamento dos dados, que acaba armazenada no próprio sistema travado de forma desprotegida, o que permite que o processo seja revertido pelas próprias vítimas.
Isso não significa, claro, que as coisas não possam mudar em breve, já que o malware ainda parece estar em desenvolvimento.
A descoberta de uma versão incompleta, porém, auxilia nas tarefas de prevenção e também no lide com agências de segurança e autoridade, bem como na intensificação de medidas de segurança corporativa para garantir que, caso a praga evolua, ela siga não sendo um perigo importante para as redes internas.